Nesta terça-feira (7), durante a CES 2025, a Toyota anunciou que seus futuros veículos terão recursos de direção automatizada, impulsionados pela tecnologia da Nvidia.
Informações do TechCrunch também revelam o uso do supercomputador Drive AGX Orin da Nvidia e do sistema operacional DriveOS, que se destaca pelo processamento de inteligência artificial (IA) em tempo real e integração de funções avançadas de direção e cockpit.
O Drive AGX Orin, que processa dados dos sensores em tempo real, é parte crucial da plataforma de direção autônoma da gigante dos chips gráficos, que também inclui o Nvidia DGX, utilizado para treinamento de modelos de IA, e a plataforma Omniverse, destinada a testar software de veículos autônomos e gerar dados sintéticos em simulação.
Tecnologia de direção autônoma da Nvidia será crucial para carros autônomos da Toyota
Parceria entre Toyota e Nvidia é antiga
A parceria entre as empresas remonta a 2019, quando o Toyota Research Institute iniciou o uso da tecnologia da Nvidia para desenvolver e validar sua tecnologia de veículos autônomos;
Em 2021, as empresas já haviam acordado integrar supercomputadores da Nvidia nos futuros veículos da Toyota;
Ali Kani, vice-presidente automotivo da Nvidia, ressaltou a importância dessa colaboração, que, agora, se expande para incorporar esses sistemas diretamente nos veículos da montadora, visando a melhoria da direção automatizada.
Leia mais:
Nvidia tem nova aposta para continuar crescendo
Além da Toyota, outras empresas também estão avançando na direção de veículos autônomos. Durante a CES 2025, a startup Aurora Innovation e o fornecedor automotivo Continental anunciaram parceria de longo prazo para implantar caminhões autônomos utilizando o chip Nvidia Drive Thor, projetado especificamente para a computação automotiva.
Com sua gama de plataformas que abrangem desde treinamento até simulação e computação, a Nvidia projeta crescimento significativo de sua divisão automotiva, estimando que o negócio vertical alcance US$ 5 bilhões (R$ 30,36 bilhões, na conversão direta) até 2026.